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quinta-feira, 3 de março de 2011

Por que eu escrevo o que você já sabe? Ah, meu amado, meu coração lhe pertence. Eu perdi a conta dos dias, das horas. Só sei que é seu, porque se recusa a obedecer meus comandos. E eu percebi que perdi o controle muito tarde, mas não o suficiente, tive tempo para me render pacificamente. E assim foi, minha rendição se deu de forma inesperada. Quando até você estava cansado de lutar, me entreguei.


A minha sorte cruzou a sua, e nenhuma cigana previu. E quando dei por mim, já estava entregue em teus braços, num emaranhado de emoções. E quando dei por mim, já estava gostando de estar entregue em teus braços, num emaranhado de emoções. A roda da fortuna girou novamente,puxando o laço que nos unia, apertando-me em você. E agora? Eu disse. Agora não tem mais jeito, você respondeu.


O balé apenas começava, mas já estávamos bailando ao som do romantismo tradicional. Dois para lá e dois para cá. Nossos passos compassados fizeram a trilha do que somos hoje, e do que seremos amanhã. E a batida da música que dançamos é a do coração.


Te amo.