Tu me conquistas
com quimeras de flor
feitas de orgulho,
de pranto, de canto
Tuas palavras me debulham
me causam libido, amor
fluem como sons de um luar
Meu sangue entra em ressonância
a cada letra ecoada
Meu espírito pulsa
a cada vogal flamejada
Minhas pupilas lampejam
a cada frase explodida
Tu que és perfeito:
és real ou imaginário?
a cada falseio
me torno convicta
sejas o que fores
amo-te mais ainda
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Ao Djalma
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1 comentários:
Esse já é mais difícil, pelo nome já me deixou inseguro da personalidade ao quem se refere para ter certeza do que comentar. Vamos lá. Já me quebrou na metáfora inicial, dei atenção ao orgulho, que de forma daria imagem a alguma admiração, logo, contraposição, um desgosto suponho, ou de emoções fortes... Do poder que tais exercem em ti, a forma como o poderio te aplaca, de como perfura a derme, epiderme e inunda a alma.
E de como esse fogo lhe domina, pelos olhos invadindo. E dum final platônico, independente e inconstante, como a idealização de herói. E de um amor incondicional e imiscível. Adorei este, fez do amor um grande poder gravitacional no texto (inventando adjetivos pra suprir a falta deles...). Gostei! Próximo!
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