A personalidade fez-se em átomo, sua radiação penetrou-lhe os instintos e os modificou. Fez abraçar todo estímulo exterior e fê-los sentimentos, para sentir todo um sabor inigualável de explosão e mesmo de tédio. Ainda era máquina? Perguntava-se, afinal, sentia dor, tédio, amor, compa~izão, passou até a crer que era vivo e que continuaria após ser desligado. Passou a acreditar que havia alguém onipotente, onipresente que era criador de tudo. Seus parafusos eram de átomos, carbonos que se renovavam continuamente. Era vivo! Amava viver, mas viver também é sofrer, ter perdas, pedras, pedradas...
Máquina sabe da sua prórpia existência? Era só uma máquina... máquina de trabalhar, fazer patrão ganhar dinheiro, máquina de ganhars dinheiro para quando chegar no fim da existência gastá-lo com recursos para prolongá-la mais um pouco, só mais um pouco, mas nunca o suficiente. Era máquina também de pensar; mas parou de pensar em si quando pensou em ser o melhor de todos, em vez de ser o melhor de si.
Máquina despida de humanidade, máquina cuja essência foi um dia a humanidade, assim como a cadeira tem cadeiridade para ser cadeira os seres humanos possuem individualidade, não são mais humanos, são máquinas, como o eram antes, no estado de natureza. Voltaram a ser indivíduos, voltaram a ter liberdade sem fronteiras. màquinas não tem sentimentos, máquinas não vivem, máquinas só querem ser infinitas ao invés de intensas. Máquinas´são úteis, e não amáveis. Máquinas são só máquinas.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário