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sábado, 10 de janeiro de 2009

De tanto augúrio que me tem propício
da vetusta arte que me faz arte morta
Um aulete de flauta desencantada
Uma bolha que se estouro numa picada

De tanto que já corri de medo
do nunca que permaneci parado
das pregas da minha venda até
me lembro como se fosse hoje
Talvez porque hoje é ontem
Um dia foi todo o meu passado
E do grito se escolhe o meu presente
Sonhos fazem parte do seu estado

Perniciosos olhos que lanças lançam
De fortuitos auriluzentes cravos de ferro
Seu valor não está em si, está no topo
Topo dos ares sem mel

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